sábado, 28 de julho de 2018

Resenhas de produtos que já testei


Por Hugo Quinteiro

Neste post, farei uma série de resenhas de produtos que já utilizei e vou atualizando ele conforme for colocando novos produtos. Fiquem ligados:




Hoje chegou em casa a faixa da Powerlifting Brasil (um projeto muito legal do meu amigo Rafa Crestani). Porém, amigos, amigos, negócios à parte e eu comprei a faixa para ter liberdade de escrever o que penso sobre ela de forma pública e construtiva para os que me acompanham e a empresa poder ter uma opinião sincera de um consumidor. Peguei o modelo de um metro pois gosto de faixas mais longas. Vamos lá:

Primeira impressão muito boa da faixa: material que ainda não tinha visto em faixas nacionais. Com uma boa elasticidade e sem aparentar que vai deformar nos primeiros meses de uso como a maioria dos produtos nacionais que experimentei até hoje.

Um bom "grip" de contato com a pele. Rígida mas não ao extremo. Colocaria ela como um bom meio termo entre a Iron z da Inzer (vermelha e preta) e a Signature Gold da Titan (preta, vermelha e amarela) - dois modelos que já tive e uso/usei.

Também veio (assim como os modelos americanos) com as duas alças de polegar para o mesmo lado (reforçando que esse elastiquinho é mais enfeite do que algo funcional quando falamos em faixa de punho para powerlifting). De ponto "negativo" (e as aspas são porque isso é apenas pessoal e não influenciou em nada), a faixa é 0,5cm mais estreita que os modelos da Inzer e Titan citados acima. Porém, sinceramente, não senti nenhuma perda de capacidade de imobilização por causa disso. Em mãos menores (mulheres) creio até ser uma vantagem na hora de colocar pois permite um melhor encaixe na mão que está puxando e um posicionamento mais preciso no punho.
Conclusões gerais: 8,5/10. Melhor faixa nacional que já usei e adequada desde iniciantes até mais avançados. Creio que não seria uma faixa tão boa para um atleta equipado masculino acima de 250kg de carga mas aí a brincadeira é outra mesmo.

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Tive a oportunidade de testar uma sapatilha bem conhecida no mundo do powerlifting: Adidas Powerlift 2.0.
A primeira impressão foi muito boa pois se mostrou de uma aparência robusta, resistente e, esteticamente, bem bonita (confesso que gosto muito das três listras e como eles conseguem colocar elas em todos os modelos de uma forma elegante e facilmente reconhecível a qualquer distância).
Porém, beleza não põe a mesa, certo? Importante saber se essa beleza estética é capaz de aguentar peso e cumprir o que promete em termos de estabilidade, conforto e rigidez do salto. Assim que coloquei no pé, já deu pra sentir que é uma sapatilha diferenciada pois “abraça” muito bem o pé e passa a confiança e segurança de que não vai soltar fácil e nem que seu pé vai “nadar” dentro dela. Senti tudo justinho e movimentos bem precisos.
Pisando no chão e sem peso, ela me transmitiu bastante segurança e rigidez no salto. Porém, só se sabe como ela se comporta com peso carregando peso, né? Coloquei 300kg na barra e fiz uma caminhada simulando agachamento mais uma sustentação e a sapatilha mostrou a que veio: não senti nenhum desconforto e nenhuma instabilidade. O salto era realmente rígido e a sensação foi estar pisando em madeira.
Apontaria um ponto negativo para pessoas que gostam de saltos mais altos (como eu): o Adipower (ainda vou falar dele aqui) tem um salto mais alto que me agrada mais. Porém, pra quem não se adapta com saltos tão altos, é uma excelente alternativa e o Adidas Powerlift 2.0 pode se tornar um companheiro de treino por anos. Conclusões gerais: 9/10. Para quem precisa/gosta de salto médio para agachar, uma das melhores escolhas do mercado.


   
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Tive a oportunidade de testar uma sapatilha bem conhecida no mundo do levantamento de peso em geral: Adidas Adipower Weightlifting.
A primeira impressão foi muito boa pois se mostrou de uma aparência robusta, resistente e, esteticamente, bem bonita (confesso que gosto muito das três listras e como eles conseguem colocar elas em todos os modelos de uma forma elegante e facilmente reconhecível a qualquer distância).
Porém, beleza não põe a mesa, certo? Importante saber se essa beleza estética é capaz de aguentar peso e cumprir o que promete em termos de estabilidade, conforto e rigidez do salto. Assim que coloquei no pé, já deu pra sentir que é uma sapatilha diferenciada pois “abraça” muito bem o pé e passa a confiança e segurança de que não vai soltar fácil e nem que seu pé vai “nadar” dentro dela. Senti tudo justinho e movimentos bem precisos. Pisando no chão e sem peso, ela me transmitiu bastante segurança e rigidez no salto. Porém, só se sabe como ela se comporta com peso carregando peso, né? Usei ela em vários treinos, agachei com cargas próximas aos 300kg e sustentei mais de 400kg em algumas oportunidades e não senti nenhum desconforto e nenhuma instabilidade. O salto era realmente rígido e a sensação foi estar pisando em madeira.
Apontaria um ponto negativo para pessoas que gostam de saltos mais baixos: o Adidas Powerlift 2.0 tem um salto mais baixo e pode agradar mais quem se sente meio desequilibrado com saltos mais altos. Porém, pra mim, é o melhor salto que já provei e sinto como se tivesse sido feito pra mim. Conclusões gerais: 10/10. Para quem precisa/gosta de salto mais alto para agachar, o melhor que já provei até hoje.


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Hoje vou escrever sobre uma faixa de punho bem conhecida no mundo do powerlifitng: Inzer Wrist Wraps Iron Z. A primeira impressão de uma faixa Inzer é que você está diante de um produto conceitual que demorou anos e foi muito testado para chegar até você. Eles se preocupam com cada detalhe e a combinação das cores é sempre um luxo a parte. O contato com a pele é resistente mas não demasiadamente agressivo. Com isso, você consegue ter “conforto” até em passadas de faixa mais rígidas e explorar vários tipos de tensões intermediárias com as séries de aquecimento e incremento de carga. O tamanho que testei foi de 1m (é o meu preferido) e essa faixa tem uma elasticidade boa para esse tamanho.
Recomendo ela para iniciantes e intermediários no Raw. Creio que, para o equipado, seria melhor uma faixa com maior constrição por causa da magnitude das cargas alcançadas. Comparando com outras, ela é mais suave e elástica que a Signature Gold da Titan e um menor poder de grip e constrição que a Inzer Gripper. Conclusões gerais: 9/10. Para quem quer uma boa faixa e que vai aprender a utilizar e tirar o melhor dela durante a sua evolução, é uma excelente escolha.

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Hoje vou escrever sobre uma faixa de punho bem conhecida no mundo do powerlifitng: Inzer Wrist Wraps Gripper.
A primeira impressão de uma faixa Inzer é que você está diante de um produto conceitual que demorou anos e foi muito testado para chegar até você. Eles se preocupam com cada detalhe e a combinação das cores é sempre um luxo a parte.
O contato com a pele é bem resistente e o gripper (de silicone) prende bem no punho e não escorrega. Com isso, você consegue literalmente privar teu punho de movimento mas também explorar vários tipos de tensões intermediárias com as séries de aquecimento e incremento de carga. O tamanho que testei foi de 1m (é o meu preferido) e essa faixa tem uma elasticidade boa para esse tamanho.
Recomendo ela para intermediários e avançados no Raw e até para alguns tipos de equipados. Comparando com outras, ela é mais suave e elástica que a Strangulator e um maior poder de grip e constrição que a Inzer Iron Z. Conclusões gerais: 10/10. Para quem quer uma boa faixa e não quer depender de outra pessoa para colocar o equipamento, é perfeita.


Gostaram? Posso fazer uma resenha de todos os materiais que já provei se for, de alguma forma, útil para vocês

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