Dentre as diversas capacidades físicas que se desenvolvem no ser humano naturalmente ou potencializado com a prática de alguma atividade física (força, potência, resistência, coordenação, velocidade e flexibilidade), esta última merece destaque na prática do kung fu e seu desenvolvimento se torna fundamental para a correta execução de técnicas e movimentos.
Antes de começarmos a falar sobre a flexibilidade, é importante defini-la e, dentre as diversas definições existentes, cito: capacidade dos tecidos corporais em permitir, sem danos ou lesões, a ampla movimentação em uma articulação ou grupos de articulações (HOLT, et al, 2008) . A flexibilidade pode ser diferenciada em flexibilidade geral (grupos de articulações) e específica (única articulação), ativa (utilizando apenas de contrações e relaxamentos musculares) e passiva (auxilio de força externa), e ainda em flexibilidade estática (ganho de amplitude sem execução de movimento) ou dinâmica (ganho de amplitude numa execução de movimento). Com estas definições em mente, surge-nos duas perguntas: como desenvolver a flexibilidade sem gerar lesões? E qual método é o melhor pra desenvolver a flexibilidade?
Encontramos na literatura diferentes métodos para desenvolvimento da flexibilidade, com e sem ajuda de força externa e com movimentação e sem movimentação. A partir do momento que há vários métodos, os cientistas buscaram avaliar qual o melhor para propiciar o maior ganho e qual método propicia o ganho mais rápido. A literatura científica atual aponta para o método de Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (ou apenas FNP) como o método que produz ganhos maiores e mais rápidos de amplitude articular.
Antes de começarmos a falar sobre a flexibilidade, é importante defini-la e, dentre as diversas definições existentes, cito: capacidade dos tecidos corporais em permitir, sem danos ou lesões, a ampla movimentação em uma articulação ou grupos de articulações (HOLT, et al, 2008) . A flexibilidade pode ser diferenciada em flexibilidade geral (grupos de articulações) e específica (única articulação), ativa (utilizando apenas de contrações e relaxamentos musculares) e passiva (auxilio de força externa), e ainda em flexibilidade estática (ganho de amplitude sem execução de movimento) ou dinâmica (ganho de amplitude numa execução de movimento). Com estas definições em mente, surge-nos duas perguntas: como desenvolver a flexibilidade sem gerar lesões? E qual método é o melhor pra desenvolver a flexibilidade?
Encontramos na literatura diferentes métodos para desenvolvimento da flexibilidade, com e sem ajuda de força externa e com movimentação e sem movimentação. A partir do momento que há vários métodos, os cientistas buscaram avaliar qual o melhor para propiciar o maior ganho e qual método propicia o ganho mais rápido. A literatura científica atual aponta para o método de Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (ou apenas FNP) como o método que produz ganhos maiores e mais rápidos de amplitude articular.
De maneira resumida, o método FNP visa “enganar” duas estruturas presentes em todo músculo, que são o Órgão Tendinoso de Golgi -ou OTG- (responsável por controlar a contração muscular, desencadeando um arco reflexo de estiramento) e o Fuso Muscular (responsável por controlar o estiramento muscular, desencadeando um arco reflexo de encurtamento). Este método impõe que o executante faça uma contração do músculo que será alongado e depois o relaxe para que seja alongado. Esse método pode ser feito com e sem o auxilio de força externa.
Por ser um método de característica predominantemente estática, ele gera um maior ganho de amplitude quando comparado ao método dinâmico e, por isso, cabe ser desenvolvida a flexibilidade de forma dinâmica ao movimento que se deseja executar após ser feito o desenvolvimento da flexibilidade com o uso da FNP. As vantagens de utilizar a FNP estão no maior e mais rápido ganho de amplitude, baixo risco de lesão quando bem prescrito e bem executado e baixo custo, pois não exige material específico.
Cabe ainda lembrar que, por melhor que seja um método de desenvolvimento de uma capacidade física, ele deve respeitar alguns princípios do treinamento, como a individualidade do executante, a sobrecarga adequada, uma correta adequação da sessão de treino para que evite o treinamento concorrente (treino de uma capacidade física que prejudica o aprimoramento de outra capacidade física que será treinada na mesma sessão) e uma correta periodização desta flexibilidade ao longo do ano ou temporada de treinos e competições para que sejam minimizados os riscos e maximizados os benefícios.
Com a utilização de novas técnicas de treinamento, o ganho passa a ser mais rápido e mais efetivo e, com isso, sobra mais tempo para o ensino de novas técnicas e desenvolvimento de outras capacidades físicas que também são importantes para o kung fú. Além de desenvolver o treino de força, potência, resistência, coordenação e velocidade a partir da nova amplitude articular adquirida. Algo necessário, já que o organismo precisa aprender a utilizar a nova amplitude da forma mais adequada. Mas isso é um papo para próxima edição.
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