sábado, 2 de outubro de 2010

Dinamometria Isocinética

Por: Hugo R. Garcia Quinteiro

Bom... Depois de longos meses sem postar, resolvi escrever (e descrever) um pouco sobre a dinamometria isocinética e a minha experiência sobre o teste.
O teste no dinamômetro isocinético é um dos testes que servem para avaliar a força. Esse teste avalia a força tanto do agonista quando do antagonista. A vantagem mais importânte da dinamometria isocinética é a velocidade angular constante, ou seja, há uma acomodação da resistência no decorrer de toda a angulação programada.
Suas limitações mais importantes são: falta de especificidade do movimento, limitação de velocidade (máximo em torno de 600° por segundo).
Apesar das limitações, constitui-se um importante teste para avaliar a força e potência. Por não haver um teste que seja padrão áureo para avaliar essas capacidades, a dinamometria isocinética deve fazer parte de uma grande variedade de testes que o atleta deve fazer para que sejam prescritos parâmetros corretos de treino de força e potência.

Minha experiência no teste como avaliado foi muito positiva (apesar da minha cara de dor e sofrimento que vocês podem conferir no vídeo abaixo) . O movimento não foi algo muito comum pelo fato da contração dos ísquios-tibiais (estou acostumado a controlar a descida da extensão de coxa com a contração excêntrica do quadríceps). Essa foi a parte mais estranha de todo o processo. Provavelmente influenciou um pouco na geração de força da parte concêntrica dos ísquios.
Não foi um teste tão dolorido. Fiquei bem esgotado nos primeiros 15 minutos mas logo estava recuperado (tanto que fiz o teste de wingate no ainda no mesmo dia) e acordei no outro dia sem dor significativa nos membros inferiores.
Como educador físico, pude perceberno teste de força máxima (60°/s) uma pequena diferença de força entre os membros avaliados (direita mais forte que a esquerda em todos os grupos avaliados) e uma diferença importante entre força de quadríceps e força dos ísquios (parte dela pode ter sido sobre o fato do movimento concêntrico dos ísquiso que não estava acostumado e já comentei acima).
No teste de resistência de força (300°/s) percebi que consigo gerar grande parcela de força por grande quantidade de tempo (aproximandamente 50% da força máxima) e que a diferença de força entre os membros se torna praticamente zero. Resumindo, meu problema principal está na geração de força máxima e não na resistência e que preciso fortalescer mais meus ísquios.

Abaixo o vídeo do teste e as imagens dos resultados. Até mais. Posterei novidades assim que possível.









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